Deputados federais questionam privatização da Cedae
Uma carta enviada ao presidente da Alerj, deputado André Ceciliano, questiona fortemente a privatização da Cedae, principalmente por não levar em conta o papel dos servidores que tanto se dedicaram à empresa, como também pela falta de transparência no processo de leilão.
“Esse documento relata o crime que se está cometido contra a população do Estado do Rio de Janeiro com a entrega da Cedae. Nós, do Sintsama-RJ, estamos nessa luta e acreditamos em uma Cedae pública, estatal e indivisível”, afirma Humberto Lemos, presidente do Sintsama-RJ.
“Chegou ao nosso conhecimento que três dias antes do leilão da CEDAE, de forma inédita no judiciário brasileiro, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, decidiu monocrática e autocraticamente suspender preventivamente qualquer decisão judicial que viesse a impedir o leilão”, diz a carta enviada pelos deputados federais Erika Kokay e Bohn Gass.
“Conhecemos também o fato de o leilão ter ocorrido em meio a uma disputa de liminares que desautorizaram a ALERJ, que por meio do Decreto Legislativo nº 16 de 29 de abril de 2021, de sua autoria, que havia suspendido a venda da estatal e, que mesmo assim, foi tocada pelo governo federal à revelia, em evidente afronta à separação dos poderes e ao estado de direito”.
“Tendo em vista todas as irregularidades contidas no processo conduzido pelo atual governo, solicitamos a V. Excelência [deputado André Ceciliano] a adoção das providências cabíveis para fazer valer o Decreto Legislativo de sua autoria para que se suspenda o leilão com a finalidade de resguardar os interesses da população do Estado do Rio de Janeiro frente à renúncia de receita da ordem de R$ 1 bilhão pelo fim antecipado da operação assistida por parte da Águas do Rio, bem como a defesa da manutenção dos blocos sobre o controle estatal e a manutenção de todos os postos de trabalho dos funcionários da CEDAE”.
Depois que o boi comeu,vcs vem querendo comer o. Boi,tinham que ver antes e não agora que já estamos ferrados por esses