Ato contra a abertura de capital da Cedae e pela CPI da privatização
Sintsama-RJ atua em duas frentes simultâneas no dia 17: em ato na porta da Alerj e na audiência pública
A diretoria do Sintsama-RJ, ao lado de várias entidades populares, realizou um grande ato na porta da Alerj, pedindo a criação da CPI da privatização da Cedae e contra a abertura de capital da companhia.
Ao mesmo tempo, o Sintsama-RJ também participou da audiência da Comissão de Saneamento Ambiental, presidida pelo deputado Jari Oliveira, que tratou da falta de água e rompimento de adutoras, entre outros problemas relacionados à privatização que tem trazido danos para a população.
Além das entidades organizadoras do ato, também estiveram presentes as comunidades de Vila Kennedy, Vila Aliança, Vigário Geral, Realengo, Batan, São Cristóvão, Padre Miguel e muitas outras lideranças comunitárias. Além de várias entidades do movimento social, como Unegro, Levante Popular, MTST, Sindicatos dos Comerciários, dos Rodoviários, dos Vidreiros, e partido como PCdoB, PDT, PT e parlamentares.
Diversas lideranças comunitárias relataram os problemas, como a falta recorrente de água, que tem atingido a população do Rio de Janeiro. As lideranças sindicais ressaltaram a importância da criação da CPI da privatização da Cedae e contra a abertura de capital da companhia, como pretende o governador.
A audiência organizada pela Comissão de Saneamento, presidida pelo deputado Jari Oliveira, recebeu deputados, representantes das empresas e sindicalistas.
O presidente do Sintsama-RJ, Vítor Duque, se destacou ao ser enfático e demonstrar os diversos problemas causados pela entrega da Cedae para as mãos privadas, como a falta de água contínua, estouro de tubulações, a falta de conhecimento técnico das concessionárias e o aumento das tarifas.
Vítor e o vice-presidente do Sintsama-RJ, Humberto Lemos, pediram na audiência a urgência na criação da CPI da privatização da Cedae para apurar todos os problemas vividos pela população no que se refere à água e ao esgoto.
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